Um desentendimento político entre governantes levou a um confronto devastador no Vale de Sidim, conhecido popularmente como Mar de Sal. O conflito, agora conhecido como a “Guerra dos Quatro Reis contra Cinco”, envolveu nove monarcas em uma batalha por poder e território.
Os reis Anrafael de Sinar, Arioque de Elasar, Quedorlaomer de Elão e Tidal de Goim formaram uma aliança para enfrentar seus adversários, os monarcas Bera de Sodoma, Birsa de Gomorra, Sinabe de Admá, Semeber de Zeboim e o rei de Bela, também conhecida como Zoar. A motivação por trás do conflito parece estar enraizada em disputas territoriais e rivalidades antigas, criando um caldeirão de tensões que finalmente eclodiu em violência.
A guerra deixou um rastro de sangue e destruição de ambos os lados, com as nações em conflito reunindo seus exércitos para uma batalha épica no Vale de Sidim. Este local, caracterizado por sua geografia acidentada e cheia de buracos contendo uma substância semelhante a piche, desempenhou um papel crucial na batalha. Durante o combate, os reis de Sodoma e Gomorra caíram em armadilhas naturais, enfraquecendo ainda mais o lado adversário.
Enquanto os cinco reis enfrentaram a derrota, os quatro monarcas aproveitaram a oportunidade para saquear objetos de valor e riquezas, aumentando sua influência e poder na região. Entre os prisioneiros estava Ló, sobrinho de Abrão, que residia em Sodoma e foi capturado durante a batalha. Ao saber da prisão de seu parente, Abrão agiu com determinação.
Reunindo uma força de 318 homens de guerra, Abrão dividiu-os em grupos e lançou uma audaciosa missão de resgate. Os reforços liderados por Abrão conseguiram surpreender os quatro reis vitoriosos, atacando-os em um contra-ataque estratégico. Graças a essa operação, Ló foi libertado e todas as riquezas que lhe pertenciam foram recuperadas.
(A história acima pode ser encontrada no capítulo 14 do livro de Gênesis)
