Naufrágio no Mediterrâneo: 276 pessoas sobrevivem após 14 dias de tempestade

Um navio que transportava prisioneiros, incluindo o apóstolo Paulo, enfrentou um naufrágio dramático após ser atingido por uma violenta tempestade durante 14 dias no Mar Adriático. O navio, que zarpou rumo à Itália sob a supervisão de Júlio, um oficial romano do Regimento Imperial, foi severamente danificado pela força dos ventos e acabou encalhando próximo a uma ilha desconhecida, que mais tarde foi identificada como Malta.

Relatos indicam que o navio partiu de Bons Portos, em Creta, contra os conselhos de Paulo, que alertou a tripulação sobre os perigos de continuar a viagem naquela época do ano. No entanto, a tripulação decidiu seguir viagem, sendo posteriormente surpreendida por um vento de força de furacão que os lançou em direção ao mar aberto.

Durante a travessia, a situação ficou cada vez mais crítica. A tripulação lançou parte da carga ao mar para aliviar o peso do navio e reforçou o casco com cordas para evitar que ele se partisse. Paulo, que se manteve calmo durante toda a provação, afirmou ter recebido uma visão de um anjo, garantindo que ninguém perderia a vida, embora o navio fosse destruído.

Na madrugada de ontem, os marinheiros perceberam que estavam próximos da terra firme, mas temiam que o navio fosse arremessado contra as rochas. Com a aproximação do amanhecer, Paulo encorajou todos a se alimentarem, após duas semanas sem comida, e assegurou que todos sobreviveriam.

Ao tentar alcançar uma praia próxima, o navio encalhou e começou a se partir. Em meio ao caos, soldados consideraram matar os prisioneiros para evitar fugas, mas foram impedidos pelo oficial Júlio, que queria salvar Paulo. Os sobreviventes, incluindo Paulo, conseguiram chegar à praia, agarrando-se a pedaços do navio destruído.

A operação de resgate foi conduzida pelos soldados e marinheiros restantes, e as 276 pessoas a bordo sobreviveram, chegando em segurança à costa. As autoridades locais estão agora empenhadas em fornecer assistência aos sobreviventes, enquanto aguardam novas ordens para transportar os prisioneiros ao seu destino final.

Paulo, que tem sido uma figura central no incidente, continua a afirmar que a proteção divina foi o fator determinante para a sobrevivência de todos. A história do naufrágio já começou a circular como um testemunho de fé e coragem em meio às adversidades.

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