Cairo, Egito – Uma sequência dramática de eventos no Palácio do Faraó chamou a atenção da nação na última semana. Dois oficiais de alta patente, o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros, foram presos após supostamente ofenderem o faraó, desencadeando sua ira. Ambos foram enviados à prisão, onde ficaram sob a supervisão de José, um prisioneiro de origem hebraica que já havia ganhado a confiança dos guardas.
Durante o período de encarceramento, os dois oficiais relataram a José que tiveram sonhos inquietantes na mesma noite, ambos sem compreender o significado. Demonstrando sua já conhecida capacidade de interpretar sonhos, José ofereceu uma explicação para cada um.
O chefe dos copeiros sonhou com uma videira que produzia uvas, as quais ele espremia em uma taça e servia ao faraó. José interpretou que o sonho significava que, em três dias, o copeiro seria restaurado ao seu cargo original, servindo novamente ao faraó. O padeiro, por sua vez, sonhou com três cestos de pães em sua cabeça, dos quais as aves comiam. José revelou que, igualmente em três dias, o padeiro seria executado, tendo sua cabeça pendurada em um poste.
Os eventos se desenrolaram exatamente como José previu. No aniversário do faraó, celebrado com um grande banquete, o chefe dos copeiros foi reintegrado ao seu antigo posto, enquanto o chefe dos padeiros foi levado à execução pública, como determinado pelo faraó.
Apesar do favor recebido, o chefe dos copeiros não cumpriu a promessa feita a José de interceder por ele junto ao faraó, esquecendo-se completamente do prisioneiro que havia interpretado seus sonhos.
O caso tem gerado discussões entre os habitantes do reino, que se questionam sobre o futuro de José e a possibilidade de que sua habilidade em interpretar sonhos venha a ser reconhecida em breve.
